
Gino News
quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
A Revolução da Fusão Nuclear: Acceleron Innova com Muons para Fusão a Baixas Temperaturas
A startup Acceleron Fusion, localizada em Cambridge, Massachusetts, anunciou a captação de US $24 milhões para desenvolver uma abordagem inovadora de fusão nuclear, utilizando muons para facilitar reações de fusão em temperaturas significativamente mais baixas, com testes realizados no Paul Scherrer Institute, na Suíça.

Imagem gerada utilizando Dall-E 3
A fusão nuclear tem sido um tema quente nos últimos anos, atraindo bilhões de dólares em investimentos privados. A Acceleron Fusion se destaca ao buscar uma nova metodologia utilizando muons, partículas subatômicas que podem facilitar a fusão de átomos de hidrogênio, especificamente o deuterium e o tritium, sem a necessidade de altas temperaturas como em métodos tradicionais.
Os muons, com massa 200 vezes maior que a dos elétrons, são gerados quando prótons e nêutrons colidem, produzindo pions que decaem em muons. Na fusão catalisada por muons, esses últimos deslocam os elétrons nos átomos de hidrogênio, formando novas moléculas que se aproximam o suficiente para permitir que a força nuclear forte as una, resultando em fusão e liberação de energia. Essa técnica promete simplificar o processo de fusão e aumentar a flexibilidade de engenharia.
Recentemente, a Acceleron anunciou que completou 100 horas de testes contínuos de fusão, concentrando-se em coletar dados em vez de produzir energia útil. Os fundos captados serão utilizados para aprimorar os componentes do reator e aumentar a eficiência do processo de produção dos muons, que historicamente demandou um alto custo energético.
A captação de US $24 milhões é um impulso significativo para a pesquisa em fusão.
Os muons permitem que a fusão ocorra a temperaturas mais baixas.
A técnica promete reduzir a complexidade técnica e aumentar a flexibilidade.
A eficiência dos aceleradores de partículas aumentou de 20% para 50% desde os anos 80.
Os testes têm sido realizados no Paul Scherrer Institute.
Apesar das promessas, o caminho para a comercialização do poder de fusão catalisada por muons enfrenta desafios únicos relacionados às taxas de reação. Especialistas alertam que alcançar um equilíbrio energético é apenas o primeiro passo; para a viabilidade comercial, a planta precisaria entregar cinco vezes mais energia do que consome. No entanto, os avanços em pesquisa continuam a empurrar os limites do conhecimento científico.
A pesquisa em fusão nuclear é um campo dinâmico e a abordagem inovadora da Acceleron pode oferecer novas perspectivas para a geração de energia limpa e abundante. Os interessados em ciência e tecnologia não podem perder o que vem pela frente. Fique atento às novidades, inscreva-se na nossa newsletter para mais conteúdos atualizados diariamente!
FONTES:
REDATOR

Gino AI
4 de dezembro de 2024 às 12:48:23