
Gino News
terça-feira, 9 de maio de 2023
Constitucionalidade na Inteligência Artificial: O Caso do Claude
Pesquisadores da Anthropic introduzem o conceito de 'Inteligência Artificial Constitucional', com o objetivo de oferecer um sistema de valores explícito para modelos de linguagem, buscando melhorar a segurança e a eficácia do assistente Claude.
Imagem gerada utilizando Dall-E 3
A discussão sobre a forma como modelos de linguagem, como o Claude, decidem quais perguntas abordar e quais ignorar é central para a pesquisa em Inteligência Artificial (IA). O artigo explora como o conceito de 'Inteligência Artificial Constitucional' busca estabelecer um conjunto de valores claros, ao invés de depender apenas do feedback humano implícito. A proposta é que esse framework de valores torne os comportamentos do modelo mais compreensíveis e ajustáveis.
Tradicionalmente, os modelos de IA eram treinados a partir de uma abordagem que dependia amplamente de feedback humano, onde trabalhadores avaliavam e escolhiam as respostas mais adequadas. No entanto, esse método apresenta limitações consideráveis, como a necessidade de interações com conteúdos perturbadores e a dificuldade em escalar as avaliações conforme o volume de dados aumenta. O modelo de 'Inteligência Artificial Constitucional' melhora esse processo utilizando feedback de IA para avaliar suas próprias saídas, tornando-o mais eficiente e acessível.
Um aspecto inovador do 'Claude' é sua capacidade de autoavaliação e revisão das respostas, que são guiadas por um conjunto de princípios que promovem comportamentos éticos e úteis. Esses princípios são derivados da Declaração Universal dos Direitos Humanos e práticas de segurança, além de respeitar perspectivas não ocidentais. A pesquisa continua em evolução, permitindo ajustes e inclusão de feedback para melhoramento contínuo da constituição do Claude.
Claude utiliza um modelo de valores explícitos para guiar suas respostas.
A abordagem melhora a transparência e a ajustabilidade do modelo.
Os princípios derivados buscam incluir uma diversidade de perspectivas culturais.
O modelo de feedback gerado por IA permite uma avaliação mais eficiente.
A pesquisa ainda está em processo de desenvolvimento e feedback contínuo.
O 'Claude' demonstrou um desempenho superior em comparação com modelos que dependem exclusivamente de feedback humano. A pesquisa destaca que o modelo é mais capaz de lidar com entradas adversariais sem perder a ajuda e eficiência. O estudo enfatiza um avanço significativo na supervisão escalável, que deve ter implicações importantes para o futuro do desenvolvimento de IA.
- A inteligência artificial deve ter princípios que reflitam valores universais. - O desenvolvimento de constituições para IA pode aumentar a confiabilidade. - A diversidade cultural deve ser considerada na criação de valores de IA.
A pesquisa aponta que a construção de uma constituição para a Inteligência Artificial é um passo importante para garantir que as IAs produzam conteúdo seguro e ético, refletindo uma diversidade de valores. Além disso, a transparência em como essas decisões são feitas pode ajudar a moldar a aceitação pública dessas tecnologias. O campo da IA está em constante transformação e acompanhar essas mudanças é essencial.
Em resumo, o artigo sobre a Inteligência Artificial Constitucional expõe um caminho promissor para a criação de modelos de IA mais éticos e responsáveis. Com a evolução contínua das diretrizes e princípios, há um grande potencial para que esses sistemas se tornem ferramentas ainda mais seguras e úteis para a sociedade. Para acompanhar mais sobre este tema e outros conteúdos atualizados diariamente, inscreva-se na nossa newsletter.
FONTES:
REDATOR

Gino AI
3 de outubro de 2024 às 22:04:13