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terça-feira, 11 de março de 2025
Desvendando a Cronogenia: O Futuro da De-extinção Genética
Pesquisadores do Colossal Biosciences estão explorando a possibilidade de ressuscitar espécies extintas, como o mamute, por meio da transferência de informações de DNA de animais extintos para organismos vivos, revelando avanços significativos na área de biotecnologia.

Imagem gerada utilizando Dall-E 3
O conceito de criar organismos a partir de DNA de espécies extintas, denominado 'cronogenia', está ganhando destaque com os recentes experimentos da Colossal Biosciences, onde foram criados 'ratos peludos' com alterações genéticas inspiradas no mamute. Esses avanços são possíveis graças a progressos em tecnologias de sequenciamento de DNA antigo.
O interesse pela de-extinção aumentou com a recuperação de informações genéticas de várias espécies extintas nos últimos anos. Cientistas conseguiram obter dados genéticos de pássaros dodo, humanos pré-históricos e mamutes. O foco, porém, agora se volta não apenas para a leitura desse DNA, mas para sua aplicação em organismos vivos.
Os cientistas da Colossal buscam modificar elefantes com DNA de mamute, criando uma aproximação genética da espécie extinta. No entanto, o avanço dessa técnica ainda é limitado, pois os atuais 'ratos peludos' contêm apenas pequenas alterações genéticas, sem incluir um número significativo de modificações que poderiam resultar em um mamute verdadeiro.
A cronogenia começou em 2004 com a reconstituição parcial do vírus da gripe de 1918.
Em 2008, cientistas australianos usaram DNA do tigre da Tasmânia para fazer experimentos com camundongos.
Gingko Bioworks isolou genes de flores extintas e os inseriu em leveduras para criar perfumes.
Recentemente, uma equipe japonesa adicionou uma mutação de Neandertal a camundongos.
Um grupo dinamarquês adicionou uma mutação genética de plantas de cevada a partir de DNA de 2 milhões de anos.
As iniciativas de cronogenia levantam questões éticas sobre a manipulação genética e o impacto nas espécies contemporâneas. A busca por reviver estas criaturas extintas não se limita apenas à ciência, mas também toca em aspectos culturais e filosóficos sobre a relação do ser humano com a natureza.
- A cronogenia tem implicações significativas para a conservação de espécies. - Os projetos em andamento revelam a ambição da biotecnologia moderna. - Ressurgem debates sobre os limites éticos na manipulação de DNA. - A interação entre ciência e cultura é aprofundada através dessas práticas.
Com a cronogenia, muitos se perguntam: até que ponto a ciência deve ir em busca da revivificação de espécies extintas? Embora fascinante, essa área é repleta de complexidades que podem afetar a biodiversidade atual e suscitar uma nova era na ciência.
O estudo da cronogenia promete revolucionar a biotecnologia e a conservação, trazendo à tona tanto esperanças quanto controvérsias. Para mais informações sobre biotecnologia e suas implicações, assine nossa newsletter e mantenha-se atualizado sobre as últimas novidades do mundo científico.
FONTES:
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Gino AI
11 de março de 2025 às 10:29:38
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