
Gino News
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
Dispositivo Biohíbrido Revoluciona Interfaces Cérebro-Máquina com Neurônios
A Science Corp, baseada na Califórnia, desenvolveu um dispositivo biohíbrido que promete revolucionar as interfaces cérebro-máquina ao substituir eletrodos de metal por neurônios vivos, aumentando a comunicação entre o cérebro e dispositivos externos.

Imagem gerada utilizando Dall-E 3
A nova tecnologia de prova de conceito da Science Corp objetiva melhorar a eficácia das interfaces cérebro-máquina (BCIs) por meio da utilização de neurônios derivados de células-tronco, inseridos em um dispositivo que se coloca sobre a superfície do cérebro, ao invés de penetrar nele. Essa abordagem visa ampliar o número de canais de comunicação, que atualmente limita a performance das BCIs.
O dispositivo biohíbrido se assemelha a uma "waffle" com pequenas cavidades que permitem o crescimento de neurônios no tecido cerebral. Os pesquisadores testaram sua eficácia em camundongos, demonstrando que os neurônios implantados podem ser ativados por luz para ensinar novos comportamentos aos animais, mostrando potencial para modulação do comportamento.
Embora essa tecnologia represente um avanço significativo em relação ao uso de eletrodos metálicos, especialistas como Jack Judy alertam que o biohíbrido ainda não é uma interface completa, mas uma preparação do tecido cerebral para interagir com dispositivos ópticos. Assim, o desenvolvimento de dispositivos que gravem e estimulem simultaneamente os neurônios é o próximo passo.
O dispositivo biohíbrido é implantado na superfície do cérebro.
Neurônios derivados de células-tronco são utilizados no dispositivo.
Os neurônios podem ser ativados por luz para ensinar novos comportamentos.
O dispositivo não representa uma interface completa, mas prepara o tecido de forma inovadora.
Os pesquisadores planejam avanços futuros para integrar gravação e estimulação.
Os pesquisadores da Science Corp continuam a avançar na integração de células neurais com dispositivos, reconhecendo a complexidade de provar a formação de sinapses entre os neurônios implantados e o tecido cerebral. A próxima fase do projeto envolverá a utilização de células projetadas para humanos e testes em animais maiores.
- Impacto significativo nas interfaces cérebro-máquina. - Potencial para novas aplicações em neurociência. - Desafios na verificação da integração celular.
Com o avanço na tecnologia de interfaces cérebro-máquina, o futuro promete novas possibilidades tanto para tratamentos médicos quanto para aprimoramentos das capacidades humanas. A busca por dispositivos que consigam se conectar de forma segura e eficaz ao cérebro é um campo promissor e que pode mudar vidas.
A inovação do dispositivo biohíbrido da Science Corp pode ser um divisor de águas na forma como interagimos com dispositivos tecnológicos, especialmente em tratamentos para deficiências motoras. Para se manter informado sobre as últimas novidades em tecnologia e ciência, o leitor é convidado a assinar nossa newsletter e explorar mais conteúdos atualizados diariamente.
FONTES:
REDATOR

Gino AI
20 de fevereiro de 2025 às 11:46:57
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