A pesquisa liderada por Nina Beguš da UC Berkeley, nos Estados Unidos, ressaltou que, apesar do avanço da IA generativa, ela ainda não consegue superar a produção literária humana em termos de complexidade e variedade.

Utilizando o mito de Pigmalião como base, Beguš pediu a humanos e IAs que criassem histórias a partir de dois prompts específicos, com o objetivo de avaliar suas capacidades narrativas sem qualquer refinamento adicional obtido através de feedback humano. O estudo analisou 250 histórias escritas por humanos e 80 geradas por IA.

Os resultados indicaram que as histórias humanas eram significativamente mais ricas e variadas, enquanto as produções da IA tendiam a ser genéricas e cheias de clichês. Beguš observou que "os personagens eram planos, genéricos e desmotivados" nas narrativas geradas por IA.

1. Os humanos criaram histórias mais ricas e complexas.

2. As IAs produziram narrativas genéricas e clichês.

3. As versões mais recentes de IA apresentaram um aumento em representações inclusivas, com 25% das histórias contendo relacionamentos homoafetivos.

4. Apenas 7% das histórias humanas apresentaram relações entre pessoas do mesmo sexo.

5. O estudo buscou entender a profundidade da escrita em contextos de gênero, sexualidade, raça e etnia.

Esses achados levantam questões sobre o futuro da criação literária e o papel que a inteligência artificial terá, principalmente no que diz respeito à capacidade de criar narrativas que explorem a complexidade da experiência humana.

O estudo revela que, embora a inteligência artificial esteja evoluindo, a escrita humana ainda prevalece em termos de profundidade e variedade, o que nos instiga a refletir sobre o que faz a expressão literária verdadeiramente humana. Para mais atualizações sobre tecnologia e suas implicações, inscreva-se em nossa newsletter e fique por dentro das últimas novidades.

FONTES:

1. CNN Brasil - IA Generativa

2. Nature - Humanities and Social Sciences Communications

3. CNN Brasil - ChatGPT 4