O uso de tecidos elásticos, como spandex, está em alta, com o mercado global projetado para crescer entre 2% e 8% ao ano, alcançando quase 8 bilhões de dólares em 2024. Contudo, a maioria desses tecidos é feita a partir de fibras petroquímicas, que demoram séculos para se decompor e liberam microplásticos no meio ambiente.

Para enfrentar esse desafio, a Good Fibes vem trabalhando com silk elastin-like proteins (SELPs), que são proteínas inspiradas na seda e na elastina, desenvolvidas a partir de DNA recombinante. Essas proteínas podem ser personalizadas para atender a características como resistência e elasticidade, visando a produção de um tecido flexível e biodegradável.

A startup enfrenta desafios significativos para escalar sua produção, já que precisa de grandes quantidades de material microbiano para fabricar swatches de tecidos. Para contornar isso, Blake está explorando o uso de proteínas vegetais como o glúten de trigo.

1. Good Fibes utiliza E. coli para desenvolver tecidos biodegradáveis.

2. SELPs podem ser adaptadas para diferentes propriedades de tecidos.

3. Desafios na escalabilidade da produção ainda precisam ser resolvidos.

4. A empresa recebeu financiamento de US$ 200 mil do Departamento de Energia dos EUA.

5. Parcerias com grandes marcas de vestuário estão sendo formadas.

Com o intuito de expandir sua linha de produtos, a Good Fibes planeja desenvolver tanto tecidos não tecidos como tecidos tradicionais. A startup já está em contato com varejistas do setor de moda para testar amostras de seu tecido inovador.

- Foco em sustentabilidade e inovação. - Parcerias estratégicas com o setor de moda. - Potencial impacto ambiental positivo. - Desafios na produção em larga escala.

A Good Fibes busca não só atender à crescente demanda por moda sustentável, mas também contribuir para a redução do impacto ambiental dos resíduos têxteis, que são uma preocupação crescente em todo o mundo.

Com a busca incessante por soluções sustentáveis, inovações como as da Good Fibes têm o potencial de transformar a indústria da moda. Acompanhar essas inovações é crucial para entender como o mercado pode evoluir para um modelo mais circular. Para mais atualizações sobre sustentabilidade e inovações, inscreva-se na nossa newsletter.

FONTES:

1. Straits Research

2. Market Research Future

3. Speculative Technologies

4. Spiber