A evolução rápida da Inteligência Artificial, desde o lançamento do GPT-3 até o Llama-3, elevou a quantidade de dados necessários para seu treinamento em uma escala sem precedentes, o que, por sua vez, está projetado para dobrar a demanda de energia das instalações de computação até 2030.

Os investimentos em hardware mais poderoso, como GPUs da NVIDIA e AMD, têm gerado um aumento significativo no consumo energético. Por exemplo, as GPUs mais potentes da NVIDIA, A100 e H100, consomem entre 250W e 700W, com as próximas gerações prometendo um aumento de até 2700W por chip. Além disso, empresas como xAI e Meta estão construindo enormes data centers para processar e treinar modelos de IA, contribuindo ainda mais para a inquietante previsão de crescimento no consumo de energia.

Com essa crescente demanda, surge a questão crítica: como serão atendidas essas necessidades energéticas sem impactar negativamente a crise climática? Apesar das promessas de soluções verdes, o consumo de energia da IA já é estimado para crescer dez vezes até 2026, possivelmente superando o consumo energético de países pequenos.

1. Grandes empresas de tecnologia estão investindo em energia nuclear para suprir a crescente demanda da IA.

2. Microsoft reativa a usina nuclear Three Mile Island para gerar 835 MW.

3. Amazon planeja construir pequenos reatores modulares para atingir 960 MW.

4. Google colabora com a Kairos Power para instalar reatores modulares, totalizando 500 MW até 2035.

5. O debate sobre segurança nuclear e resíduos ainda é intenso, enquanto as SMRs surgem como uma solução viável.

Apesar das vantagens da energia nuclear ser limpa e eficiente, além de uma opção promissora para lidar com a crescente demanda de energia da IA, as grandes empresas precisarão garantir medidas adequadas para mitigar seus impactos ambientais. A implementação de Energia Renovável também se tornará crucial.

Em suma, a intersecção entre IA e energia nuclear levanta questões fundamentais sobre a sustentabilidade e a adaptação da infraestrutura energética global. A forma como as empresas de tecnologia responderão a essas demandas e as consequências que isso terá em termos de sustentabilidade ambiental exigem monitoramento e discussão contínuos. Para se manter atualizado sobre estas questões cruciais e muito mais, assine nossa newsletter e explore conteúdos informativos diariamente.

FONTES:

1. Forbes

2. Harvard Business Review

3. The Guardian

4. Stanford University

5. Energy.gov