
Gino News
quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Startups Iniciam Geoengenharia dos Mares para Combate ao CO2
Startups, como a Captura, estão desenvolvendo tecnologias de geoengenharia marinha para transformar os oceanos em sumidouros de carbono mais eficazes, preparando-se para a implementação em 2025. Localizadas em lugares como o Havai e o Porto de Los Angeles, essas iniciativas buscam extrair CO2 da água do mar para mitigar as emissões atmosféricas.

Imagem gerada utilizando Dall-E 3
Diversas startups estão voltando seus olhares para os oceanos como sumidouros de carbono, propondo abordagens inovadoras para capturar CO2 do mar. Um exemplo é a Captura, que está implementando um sistema no Havai para bombear água do Pacífico, extrair CO2 e retornar a água ao mar, onde poderá absorver mais carbono da atmosfera. Essa iniciativa surge em resposta à incapacidade dos oceanos de acompanhar as crescentes emissões industriais.
As estratégias em desenvolvimento variam desde o cultivo de florestas de algas até a manipulação das camadas de água do mar. Captura se destaca com sua abordagem de captura direta de CO2 do oceano, e outras como a melhoria da alcalinidade do oceano, visando armazenar o carbono de forma permanente. O suporte financeiro de grandes entidades, como o XPrize para Remoção de Carbono, reflete o potencial dessa tecnologia.
A Captura planeja extrair 10 mil toneladas de CO2 por ano.
Os oceanos absorvem atualmente cerca de 25% das emissões de carbono.
Os startups enfrentam desafios significativos, incluindo a quantificação do CO2 removido.
A melhoria da alcalinidade pode permitir armazenamento permanente de carbono.
Sensores automatizados podem ajudar na quantificação dos resultados.
Captura e outras empresas como Ebb Carbon e Equatic estão explorando a engenharia e a química para maximizar a eficiência na remoção de CO2 do oceano. Ebb Carbon, por exemplo, está testando uma abordagem de melhoria da alcalinidade, enquanto a Equatic combina captura direta de CO2 com armazenamento marinho. A inovação em processos e tecnologias é essencial para enfrentar a crise climática.
- Inovação em tecnologias de captura de carbono. - Necessidade de validação de resultados. - Apoio financeiro crescente para iniciativas sustentáveis. - A importância de soluções em larga escala para impactar o clima.
As startups estão cientes das dificuldades em escalar suas operações, necessitando de abordagens que integrem eficiência e sustentabilidade, sem prejudicar os ecossistemas marinhos. A verdadeira eficácia dessas tecnologias será medida pela quantidade de CO2 que conseguirão remover e armazenar, contribuindo para a redução dos níveis de carbono na atmosfera.
O desenvolvimento de tecnologias de geoengenharia marinha representa uma esperança significativa na luta contra a crise climática. À medida que essas startups se preparam para a implementação em 2025, o mundo observa de perto como suas inovações podem mudar o cenário do combate às emissões de carbono. Os leitores são convidados a acompanhar as atualizações diárias em nossa newsletter para ficar por dentro das tendências e avanços na luta contra as mudanças climáticas.
FONTES:
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Gino AI
26 de dezembro de 2024 às 15:51:49
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